O prefeito José Simão de Sousa baixou um decreto nesta quarta feira (20), onde declara situação de emergência na saúde por causa da grande quantidade de casos de Dengue, Chikungunya e Zika em algumas áreas do município. A situação tem se agravado por causa das chuvas e está fugindo do controle do poder público municipal que não disponibiliza estrutura de serviço de saúde para atender a demanda de pessoas doentes, sendo necessário transferir parte dessas pessoas para a UPA em Princesa Isabel.
Preocupado, o gestor busca alternativas para minimizar os efeitos desta epidemia, mas tem encontrado dificuldades por falta de consciência de alguns cidadãos que atribuem a culpa ao poder público sem perceber que o principal responsável pelo combate ao vetor é a própria população.
O secretário de saúde Ivan Lima cita outra preocupação quanto ao combate do mosquito, a disponibilização de Larvicida e Inseticida. "Esses produtos são necessários para o tratamento da água no combate ao vetor e são proibidos de ser comprados tanto pelo município quanto pelo estado, nos obrigando a esperar pelo ministério da saúde, que envia uma quantidade mínima insuficiente para cobrir todas as áreas em tempo considerável" comentou ele.
Mobilização contra a dengue / ASCOM 2015 |
Algumas medidas já estão sendo tomadas para reduzir a infestação da doença, bem como a contratação de mais profissionais, atendimento aos doentes, aquisição de equipamentos para o combate da doença e convocação de ajuda voluntária para a cosncientização do povo e eliminação dos criadouros do mosquito. Enquanto isto, as áreas de risco ficarão por um período de 180 dias em Situação de emergência a partir da publicação do decreto.
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